Isle of Armor é um refresco morno para Pokémon Sword e Shield (Switch). Com algumas melhorias gráficas e uma história curta, o DLC ainda tem os mesmos problemas do jogo principal. Coisa que a Game Freak poderia muito bem arrumar.
Lançado no dia 17 de Junho de 2020, Isle of Armor é definitivamente o primeiro DLC produzido pela Game Freak para a franquia Pokémon. Tendo como base é claro os jogos Pokémon Sword e Shield, para o Nintendo Switch. Neste DLC, o jogador é levado para a Ilha de Armadura, onde conhece um Dojo, um espaço de lutas marciais. Ali, a depender da versão, terá uma espécie de rival, e conhecerá um novo “mestre”. A história girará em torno do pequeno Kubfu, o Pokémon lendário que evoluirá de acordo com as suas escolhas. Nesse meio tempo, o jogador estará atravessando um cenário complexo, de pradarias, montanhas, mares e colinas e antigos Pokémon retornam. Resta saber se o DLC vale realmente a pena.
Para começo de conversa, Isle of Armor se mostra mais desenvolvido em termos gráficos do que a região de Galar propriamente dita. Isso se deve ao fato de que a Wild Area, que veio como grande novidade da região é repleta de polígonos a mostra. Ao girar a câmera, árvores aparecem e desaparecem. As texturas não são polidas ao que outros títulos da plataforma podem fazer. Contudo, os cenário de Isle of Armor apresentam maiores conteúdos, como flores, pântanos, águas, uma diversidade maior de flores e outros elementos. Infelizmente, o mesmo problema continua aparecendo com polígonos mal trabalhados. Porém, é possível notar um trabalho maior do estúdio.
Com preguiça de ler toda toda a matéria? Não devia. Eu sei que você gosta de Pokémon, afinal está aqui não é mesmo? Mas, se mesmo assim você prefere um resumo desta pequena matéria sobre Isle of Armor, a primeira DLC de Pokémon Sword e Shield , confira:
- Isle of Armor é o primeiro pacote de expansão criado para uma franquia principal dos jogos Pokémon. Nela, o jogador será levado para um Ilha, com uma nova composta de Pokémon não encontrados em Galar. Nesta ilha, seu dever é saber mais sobre o lendário Kubfu, e fazê-lo evoluir para uma de suas formas enfrentando outros treinadores.
- O ponto alto e baixo do DLC sem dúvida é o seu nível gráfico. Áreas abertas estão com mais detalhes e bem mais produzidas do que as existentes em Galar. Contudo, áreas fechadas como cavernas e florestas detém polígonos irregulares e gráficos aquém da capacidade do Nintendo Switch.
- O retorno de quase cem antigos Pokémon é interessante, e vê-los no mundo aberto de forma mais povoada do que anteriormente é ótimo. A Restricted Sparring, forma de combate que se encontra no Dojo da Ilha, também dará um pós vida a DLC, afinal, o jogador deverá cumprir alguns requisitos a depender das batalhas que deseja vencer.
- Contudo, custando US$ 29.99, Isle of Armor parece não ter sido bem acabado, sendo uma espécie de pólvora. Acende no começo, mas é rápida demais ao ponto de não se sentir sua força. Infelizmente, os defeitos técnicos persistem e abalam o capítulo de Pokémon no Nintendo Switch.
- Nota Final – 6,5/10,0 (Recomendado para aqueles que simplesmente busquem aumentar a quantidade de monstros disponíveis em Pokémon Sword e Shield. E que ao mesmo tempo, tenham um dinheiro sobrando. De certa forma, não é nenhum prioridade e nem a primazia que pode ser encontrada no Switch).
Infelizmente, ainda assim é desproporcional esse trabalho. Enquanto áreas abertas possuem uma composição de detalhes, as cavernas da Ilha são terrivelmente mal trabalhadas. Tirando os Pokémon que agora aparecem em maior quantidade no mundo, não existe vida no cenário fechados. Todo o trabalho produzido no mar e nas pradarias, não se vê nas cavernas. Mesmo com isso, os cenários variados ajudam a aumentar a expectativa do que encontrar. Assim como das criaturas que retornaram a região. Ao todo, mais de cem antigas criaturas das regiões anteriores voltaram com o pacote de expansão. Sem dúvida, essa é a melhor parte do pacote de expansão, uma vez que eleva as possibilidade de criaturas em um universo onde o fundamento é “pegar todos”.
Em termos de história, temos uma aventura que dura em torno de quatro horas ao total. Ao chegar na Ilha, o Dojo será o seu primeiro local. Claro, depois de conhecer o seu rival, Klara ou Avery, ao depender de sua versão. Fazendo algumas missões especiais, você recebe um dos outros dois iniciais de Kanto, Bulbassaur ou Squirtle. Depois disso, terá a missão de deixar Kubfu, o lendário chave da Isle of Armor feliz e enfrentar uma das duas torres. A Torre da Água e a Torre Sombria. Ao escolher uma delas, o Kubfu evoluirá para sua forma “água” ou “noturna”, tendo uma versão Gigantamax específica para cada uma das duas opções. Após esse missão principal, sobrará ainda a captura dos novos monstros de bolso, assim como missões secundárias, como o encontro de 150 Digletts de Alola, que não é divertido.
Dentre as novas mecânicas, temos a Max Soup. Essa sopa inclui o marcador de Gigantamax em certos Pokémon que possuem essa forma. Assim, aquele Garbodor capturado mas que não tem a marca do Gigantamax agora poderá ter graças a Max Soup. No entanto, a melhor inclusão em Isle of Armor foi a Restricted Sparring. Nesse tipo de competição, que acontece no Dojo após a campanha principal com Kubfu, o jogador batalhará contra alguns treinadores. Ocorre que essas batalhas terão regras específicas, que deverão ser obedecidas. Como utilizar Pokémon de um só tipo. Assim, as criaturas que ficam esquecidas podem ter seu momento de brilhar dentro da competição.
Uma adição mais estética do que de jogabilidade é o retorno da capacidade do Pokémon em primeiro na sua equipe te seguir no mundo. Da mesma forma que em Pokémon Yellow e Heart Gold e Soul Silver, jogos da franquia principal. Os modelos são bem produzidos, no entanto, é comum encontrar erros no momento em que estas criaturas aparecem. Elas podem ter alterações de tamanho, e não segue o treinador da forma como os anteriores faziam. É comum que os jogadores, ao avançar rápido por uma área, percam seu Pokémon no meio do caminho, tendo que esperar ou retornar para mostrar o caminho de volta.
Nota: 6,5/10,0. No fim das contas, Isle of Armor tem uma ponta de diversão, mas um gosto de decepção. Diversão pois o retorno de Pokémon que não deveriam ter saído acrescenta obviamente na quantidade de monstros e das equipes que podem ser produzidas. O cenário aberto também está bem mais elegante do que a maior parte de Galar. É interessante ver Sharpedo nadar furiosamente contra o jogador, e a quantidade de Pokémon no mundo aberto é sem dúvida maior do que em Galar. A Restricted Sparring também dá uma sobrevida ao pacote de expansão. No entanto, as decepções passam a ser maiores.
Os problemas gráficos obviamente ainda persistem, e irritam. Polígonos que o Nintendo Switch tem capacidade de sobra para produzir deixam e muito a desejar, em especial em cenários fechados. Os locais ainda parecem mal trabalhados. A adição do Pokémon te perseguindo era uma boa ideia, mas mal executada. E a aventura em si, serve mais como um Post-Game, uma sobrevida ao que Sword e Shield reservam. Custando 29,99 dólares, o pacote de expansão contará ainda com uma segunda atualização, Crown Tundra. Esperamos que a aventura gelada seja melhor e traga um trabalho melhor do que a Ilha de Armadura. No fim das contas, o primeiro DLC de Pokémon é razoável, e poderia ter sido muito melhor.
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