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[Trivia] Constantinopla e Assassin’s Creed – Uma Cidade Eterna

Assassin's Creed: Revelations recria a Constantinopla dos Otomanos de 1511 com fidelidade histórica, charme e tirolesas bem criativas.

Vitor Guariento por Vitor Guariento
junho 8, 2025
em Curiosidades, Games
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Constantinopla em Assassin’s Creed: Revelations. A cidade que não dorme.

Quando, em 2011, a Ubisoft escolheu Constantinopla para o capítulo final de Ezio Auditore de Firenze em Assassin’s Creed: Revelations, não foi por acaso. Foi uma estratégia. Uma tática perfeita de marketing. Afinal, por que terminar a trilogia na Roma de São Pedro ou na Veneza de São Marcos quando se pode fazer isso em uma cidade com três nomes, dois impérios e zero paciência para assassinos escalando minaretes? A escolha da capital otomana em 1511 dá ao jogo uma atmosfera de transição. Em Constantinopla, o velho encontra o novo e o jogador encontra guardas irritados em cada beco e quadrante. É o palco ideal para um Ezio mais velho, mais sábio e ligeiramente mais cansado de correr. Mas que mesmo assim, guarda mais perguntas do que respostas.

Constantinopla, ou Istambul, ou ainda Bizâncio para os íntimos, é o símbolo perfeito de dualidade. Europeia e asiática. Cristã e islâmica. Parte parque de diversões para assassinos, parte pesadelo para templários. Essa mistura cultural e religiosa serve como pano de fundo para a luta milenar entre os Assassinos e os Templários. E sua busca incessante pelas maçãs do Éden, mais ainda do que Éris e seu Pomo da Discórdia. Cada bairro tem seu próprio tempero, sua arquitetura única e seus desafios. E Ezio, que já viu de tudo, desde a morte de seu pai e irmãos em Assassin’s Creed II (2009), se vê cercado por uma cidade tão rica em histórias quanto ele. Se Constantinopla tivesse um perfil no Tinder, seria algo como “complicada e multicultural”.

Ubisoft é a Constantinopla mais do que sua aula de história.

Assassins-Creed-Revelations-Screenshot
Assassin’s Creed: Revelations (2011). Créditos: Ubisoft.

A recriação da Constantinopla de 1511 em Assassin’s Creed: Revelations não é só bonita, é quase uma reencarnação digital do mundo otomano. A Ubisoft Montreal, com auxílio de outros estúdios mergulhou em mapas, crônicas de viajantes e estudos acadêmicos para construir uma cidade que mistura beleza e precisão com habilidade. O distrito de Gálata realmente existia como centro comercial vibrante. A Hagia Sophia aparece já como mesquita, com os minaretes inseridos após a conquista de 1453. Os bazares têm a arquitetura abobadada e a lógica labiríntica dos mercados reais. Claro, há licenças poéticas para uma melhor escalada, mas, no geral, você está andando em uma versão incrivelmente fiel da Constantinopla otomana. Se a Ubisoft desse aula de história no colégio, muita gente teria passado direto com nota máxima.

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A cidade foi pensada com amor, blocos de pedra e muitos pontos de escalada. Que não existem em sua versão do mundo real. Constantinopla não é plana como a Florença da juventude de Ezio. Ela é vertical, desigual e cheia de surpresas. Isso transforma o parkour em algo mais dinâmico e, às vezes, mais frustrante. A introdução do gancho em Assassin’s Creed: Revelations até melhora a mobilidade, mas nada impede você de errar um pulo e cair no meio de um mercado cheio de barracas. O Grande Bazar e as torres de Gálata são cenários deslumbrantes, mas é na gloriosa Hagia Sophia, antiga basílica transformada em mesquita que temos uma das melhores sequências finais da franquia. O cenário é um convite à exploração… e a quedas épicas.

Cidade viva. Constantinopla é o personagem silencioso de Revelations.

Assassins-Creed-Revelations-Screenshot-001
Assassin’s Creed: Revelations (2011). Créditos: Ubisoft.

Constantinopla vive. E vive com intensidade. Os mercados são barulhentos, os barcos navegam o Estreito de Bósforo, que divide a cidade em duas, com toda a pressa do mundo e os cidadãos falam turco mesmo quando você claramente não entende nada. A ligação com o Ocidente existe. Barcos italianos são vistos atracando a todo o instante. A ambientação é rica. Músicos tocam, vendedores gritam e sempre tem alguém dizendo “Você está bem?” depois que Ezio sai rolando alguma escadaria abaixo. O dinamismo urbano ajuda a mergulhar no período otomano sem quase precisar de uma aula de história. A cidade pulsa, respira e, às vezes, tropeça, como toda metrópole, seja ela antiga ou nova. Só que aqui, ela tropeça quase sempre em cima de um telhado. Ou em um templário.

Ao fim da jornada de Assassin’s Creed Revelations, fica claro que Ezio não é o único protagonista. Constantinopla tem um arco narrativo próprio. A cidade começa misteriosa, quase hostil, e termina íntima, conhecida. Mesmo tomada pelos otomanos com a Queda do Império Bizantino, ela é multicultural. Constantinopla reflete a jornada de Ezio. Um homem envelhecido, mas ainda ágil, até certo ponto, em busca do encerramento. Não são as cidades italianas já conhecidas, é algo novo. Algo entre dois mundos, como Ezio Auditore, que está entre dois legados. A cidade guarda segredos, relíquias e uma atmosfera de fim de ciclo. E mesmo que você não encontre todas as páginas de Ishak Pasha, encontrará um mundo digno da despedida de um mestre assassino que viveu e construiu uma história. Assim como Constantinopla.

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Quando história e parkour se encontram em Assassin’s Creed: Revelations.

Assassin’s Creed Revelations pode ser um irmão do meio da franquia, às vezes esquecido entre a Península da Itália e o início de uma nova era na América Colonial. Porém, é essencial. E muito se deve a Constantinopla. A Ubisoft não apenas criou um belo cenário. Ela recriou uma cidade viva, historicamente precisa e surpreendentemente didática. A capital otomana em 1511 não serve apenas de pano de fundo, mas como protagonista silenciosa de um enredo sobre transição, memória e legado. É retomar o presente de Desmond Miles e o passado de Altair e criar uma estrutura sólida como são as suas muralhas e seus minaretes. Jogar Revelations é como visitar um museu interativo. Só que com mais tirolesas e assassinatos discretos. Um verdadeiro tributo ao passado, com muito estilo e que merecem o seu tempo. Já jogaram?


  • Assassin’s Creed: Revelations foi lançado originalmente para PlayStation 3, Xbox 360 e PC e representa o fim da primeira jornada da franquia. Anos depois, a Ubisoft produziu uma coletânea, a Ezio Collection contando, além de Revelations com Assassin’s Creed II e Assassin’s Creed: Brotherhood (2010). Seu lançamento ocorreu em 2016 para PlayStation 4 e Xbox One e, em 2022, para o Nintendo Switch.

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Source: Vítor Hugo Guariento
Via: Guariento Portal
Vitor Guariento

Vitor Guariento

Morador de Japeri – RJ (Baixada Fluminense para os mais íntimos). Bacharel em Ciências Econômicas pela UFRRJ e Pós Graduando em Defesa Nacional pelo IMES. Outrora Agente Administrativo, agora Auditor Federal. Campeão da Região de Johto e Herói de Hyrule. Fundador do Guariento Portal, site destinado a curiosidades e críticas de filmes e jogos em geral.

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