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Análise / Review de The Evil Within (Multiplataforma)

The Evil Within surgiu em uma época onde o survivor horror estava um pouco em baixa. Então, ele veio para tentar mostrar para a indústria que esse gênero ainda tinha muito lenha para queimar e muito susto para dar!

Matheus Brant por Matheus Brant
julho 26, 2023
em Análises
Reading Time: 8 mins read
Início Análises
7
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A volta do Survival Horror

The Evil Within chegou numa época onde as principais franquias de survival horror estavam em baixa. Silent Hill, Alone in the Dark e Resident Evil, ou entregavam jogos fracos, ou não entregavam jogo nenhum. Então, os fãs do gênero se animaram ao perceber que uma nova franquia criada por Shinji Mikami, o pai de Resident Evil, estava chegando! Mas, será que o pesadelo de Sebastian Castellanos, honrou o gênero? Lançado em 14/10/14, sendo desenvolvido pela Tango Gameworks e distribuído pela Bethesda para PS3, PS4, Xbox 360, Xbox One e PC. Tratando-se de um survival horror, com tiro em terceira pessoa e bastante terror.

O massacre no Beacon Mental Hospital

À primeira vista, The Evil Within inicia de forma tranquila. Vemos o detetive Sebastian Castellanos indo atender a um chamado no hospital psiquiátrico Beacon. Acompanhado pelo seu parceiro, Joseph, a novata, Kidman e o motorista Oscar. Porém, ao chegarem no hospital, notam vários corpos espalhados. Um verdadeiro massacre. Em seguida, Sebastian confere as câmeras de segurança e percebe um homem, encapuzado, assassinando vários guardas. Então, sem mais nem menos, o homem aparece atrás do detetive e tudo escurece.

Após acordamos, estamos pendurados de cabeça para baixo, em um ambiente podre e impossível de descrever em palavras (de cara já mostrando que a ambientação é magnífica). E é a partir desse momento, que o pesadelo de Sebastian começa.

The Evil Within
É possível ouvir passos no menu, e isso por si só já corrobora na construção da atmosfera!

Jogo de tiro, porém nem sempre

Desde já, vamos falar de como podemos sobreviver nesse inferno. Em The Evil Within, nós podemos correr, abaixar, executar ataques físicos com uma coronhada, ou um machado, atirar, matar inimigos de forma furtiva e nos curarmos. Aqui, nós devemos lembrar que não estamos jogando um shooter. Ou seja, Sebastian não é ágil (é fumante, inclusive), portanto, você não pode achar que é o Rambo e vai resolver tudo na bala. É preciso escolher bem as suas batalhas já que a movimentação é um pouco lenta.

Além disso, vale ressaltar que os recursos são muito mais escassos do que num Resident Evil, por exemplo. É realmente difícil encontrar munição, e quando encontramos, vem em pouca quantidade. É normal você ficar sem nada depois de um chefão, ou de uma sequência com vários inimigos. Em outras palavras, é provável que você tenha que se virar com ataques furtivos, botando fogo nos inimigos e até evitando ser visto. Todavia, se você se planejar, vai ficar bem (talvez).


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Agora, The Evil Within conta com um arsenal modesto, mas que irá te atender. Sebastian possui seu revolver de confiança, além do Agony Crossbow que é sensacional. Também usamos shotgun, sniper, a clássica Magnum, e até lança foguetes. Além delas, ainda possuímos uma faquinha que utilizamos no modo stealth, e de vez em quando encontramos um machado que da hit kill nos inimigos comuns. Por último, temos alguns fósforos com os quais podemos colocar fogo nos inimigos quando eles estão caídos (mesmo vivos). Esse recurso eu demorei um pouco para me acostumar, mas é extremamente útil!

The Evil Within
É normal você ter pouca munição e acabar se virando de outras maneiras.

Bendita Laura

Já sobre os inimigos, eles se assemelham a zumbis em vários aspectos, como a movimentação, estética, e até os sons. Mas, os inimigos diferentes são muito mais ameaçadoras. Por exemplo, a Laura. Eu tive pesadelos com essa abençoada, chegando ao ponto que eu tive que parar de jogar por um tempo para assimilar a existência dessa moça. Realmente, um trauma para a vida toda. Queria ressaltar também o Keeper, que é um homem corpulento usando um avental, que carrega um machado e possui uma caixa de metal na cabeça. Além do design memorável, ele também protagoniza uma sequência muito interessante envolvendo puzzle e agilidade.

Mas, os  outros chefões são bem legais e trazem batalhas memoráveis (destaque para a Laura e para o chefão da garagem). Não bastasse o visual assustador, os inimigos dão um dano considerável e são muito resistentes! Muitas vezes, um tiro na testa não é o bastante para derrubar. Nesse ponto aqui, The Evil Within desliza um pouco. Em outras palavras, nós temos poucas balas e inimigos bem resistentes. É algo um pouco conflitante, deixando a dificuldade do jogo elevada, e algumas vezes até injusta, pois às vezes você acerta um tiro na cara do inimigo e mesmo assim ele consegue seguir andando e ainda te acertar com um dano massivo! E olha que eu estou excluindo a questão do medo. Então, se prepare.

The Evil Within
Não canso de falar o quanto essa mulher me traumatizou!

A cadeira elétrica

Em seguida, vamos falar sobre os elementos que vão ‘’facilitar’’ essa aventura. Em The Evil Within, nós encontramos um item chamado Green Gel que usamos para fazer upgrade nos status do Sebastian. Por exemplo: mais HP, mais stamina, maior dano no ataque físico, maior recuperação da seringa, etc. Além disso, podemos fazer vários upgrades nas armas naquele estilo padrão: mais dano, pente maior, velocidade de recarga. E, obviamente, também podemos aumentar o tamanho das bolsas de munição com o Green Gel. Todos esses upgrades são feitos de uma forma macabra. Sebastian senta em uma cadeira elétrica, com capacete e tudo. E a cada upgrade, ele leva um choque! Sempre fico com medo de morrer.

Outros itens importantes são as chaves que encontramos dentro de pequenas estatuetas, que lembram uma imagem de Nossa Senhora da Aparecida. Ao quebrar as estátuas, nós adquirimos as chaves e podemos abrir armários na “sala segura”, onde encontramos munição, seringas de cura e até Green Gel. Ou seja, tanto a exploração quanto o combate trazem recompensas além de apenas munição. Já que, ao derrotarmos os inimigos eles podem deixar um Green Gel. E as chaves estão espalhadas pelo cenário, junto com documentos, o diário de Sebastian, que nos ajuda a conhecer mais sobre ele e ainda vários fragmentos de mapa, que podemos juntar. Vale mencionar também, as garrafas que servem tanto para chamar atenção, quanto para atordoar inimigos. Igual fizeram em The Last of Us, por exemplo.

Por fim, existem várias armadilhas espalhadas pelo mapa, sejam cordas que acionam bombas, passagens com ácido, até minas. E todas podem ser desarmadas. Ao fazer isso, Sebastian coleta peças que servem para criar os virotes do Agony Crossbow, que inclusive são vários! Temos os de choque, de congelamento, os arpões e os meus favoritos: os explosivos!

The Evil Within
Existe um jeito mais bizarro de fazer upgrade?!

Juntando as peças

Agora, vamos à parte que requer um pouco do seu esforço para entender, mas que vale à pena: a história. The Evil Within começa extremamente misterioso. Após acordarmos, Sebastian tem que fugir de um ‘’açougueiro’’ com uma serra elétrica (se você for sensível, é provável que largue o jogo logo de início). Depois de uma fuga desesperada e de encontrar alguns inimigos, Sebastian se depara com o Dr. Jimenez, um médico que está atrás de um garoto chamado Leslie. Sebastian se dispõe a ajudar o doutor enquanto procura por Kidman e Joseph para que todas possam descobrir o que está acontecendo, onde estão e, principalmente, como sair dali.

Mas tudo é muito vago de início. Nós vamos encontrando pistas, juntando peças, presenciando eventos e aos poucos tudo vai clareando. Sendo sincero, eu não esperava nada da trama. Pensava que seria somente um pano de fundo para o horror. Mas eu estava redondamente enganado. Tem traição, traumas do passado e vários momentos de trabalho em equipe.

The Evil Within
Aqui você verá vários momentos de puro desastre.

O Carisma dos personagens

Eu me simpatizei muito pelo Sebastian, pela Kidman e pelo Leslie. São de um carisma absurdo, ainda mais quando conhecemos mais sobre eles. Até mesmo pelo vilão eu me apeguei. Inclusive, esperei que ele retornasse no segundo. Até hoje me pego pensando em tudo que o Sebastian passou, e como ele conseguiu seguir em frente. É realmente um desenvolvimento muito legal durante todo o jogo, e que se estende na sequência. O Leslie também me sensibilizou muito, desde a sua primeira aparição. Em outras palavras, demanda um esforço para entender tudo, já que é bom ler a maioria dos documentos e ainda jogar as DLCs. Mas, eu posso garantir que vale a pena!

Todavia, não posso deixar de mencionar que a trama se arrasta demais. O jogo possui quinze capítulos, mas a história já poderia ter sido encerrada no onze. Admito que, os capítulos onze, doze e treze foram extremamente maçantes. Sentia que a história simplesmente não andava e que o jogo se recusava em acabar, mesmo não tendo nada para contar.

O que o Sebastian passou nessa aventura viu…

O ambiente faz o terror

Em seguida, quero falar sobre a parte que, sem duvida, é a minha favorita desse jogo: o lado técnico. Primeiramente, The Evil Within possui uma direção de arte sensacional! A ambientação desse jogo é coisa de doido. Os desenvolvedores optaram por manter aquelas ‘’barras pretas’’ na parte de baixo, e na de cima da tela (quem via filme em dvd sabe como é). Essa decisão desagradou muita gente, pois o campo de visão é mais reduzido e a câmera não é perfeita. Mas, é impressionante o tanto que isso acentua a sensação de opressão. Você se sente apertado, e até um pouco sufocado. Então, somando isso com a ambientação bem tensa, mais a munição escassa e os inimigos fortes, é um prato cheio para os amantes de terror.

Lembrou-me bastante o que foi feito em Outlast, onde o cenário era um elemento essencial na construção do terror. Além disso, vale ressaltar que os gráficos nem são os melhores da época. Todavia, o jogo segue sendo bonito até hoje. Eu realmente não consigo elogiar a ambientação o bastante. Em seguida, temos a trilha sonora que, como qualquer jogo de terror, segue discreta para exaltar o clima de medo. Porém, aqui nós temos uma música que toca quando encontramos o local da sala secreta. E essa trilha é incrivelmente memorável! Muito boa mesmo. Agora, sobre o level design, não chega a ser primoroso como o de um Resident Evil. É simples até, porém funcional. Segue uma estrutura linear, com alguns itens escondidos aqui e ali.

Uma boa ambientação é algo essencial em um jogo de terror.

Mudando o foco

Finalmente, hora de falar das expansões The Assignment e The Consequence. Nela, nós jogamos com a Kidman e iniciamos um tempo antes dela conhecer o Sebastian. Essas expansões seguem uma pegada totalmente diferente do jogo base, trazendo um foco de 90% em furtividade. Temos pouquíssimas ocasiões com armas de fogo. Então, além de agregar muito na história, mostrando um outro lado, ela ainda encere um foco totalmente novo.

Kidman possui uma lanterna, usada para resolver puzzles e achar segredos. Além de podermos adquirir novos colecionáveis como as trilhas sonoras e os pedaços de uma mensagem. Mas, no mais, nós andamos por uma maioria de cenários novos, revivemos momentos da história pela visão da Kidman (lembra que ela se separou de Sebastian?) e encontramos um perseguidor novo que consegue ser tão chato quanto a Laura, porém ainda mais mortal. Eu realmente considero as duas expansões obrigatórias também pelo fato de serem curtas. Em quatro horas você finaliza ambas. E elas simplesmente revelam segredos absurdos que, inclusive, servem para que você possa entender completamente o que ocorro no segundo jogo. Ou seja, seria impossível eu comentar sem spoiler. Mas, confia em mim, são muito bons.

Por último, mas não menos importante, temos a DLC The Executioner. Nela nós jogamos como um Keeper, com câmera em primeira pessoa, e foco nos ataques físicos. É bem simples e focada basicamente em derrotar inimigos (incluindo chefões). Para mim, é um daqueles modos que servem para relaxar e variar do que vemos no jogo base. Também vale a pena, porém nesse caso é pela gameplay já que nós temos armas novas, e até habilidades (como o ‘’teletransporte’’). Eu diria que The Evil Within traz um conteúdo bastante qualificado quando se trata de expansões. Além disso, temos modos extras quando zeramos, como o New Game + onde recomeçamos com armas e upgrades adquiridas na campanha anterior. E o modo Akumu onde devemos zerar no modo mais difícil e ainda morremos com um hit! Boa sorte para quem irá se arriscar.

As bizarrices se mantem na DLC (ainda bem).

Conclusão

Em síntese, The Evil Within trouxe uma excelente ambientação com uma atmosfera tão opressora que você não se sente seguro nem na ”safe room”, personagens carismáticos, bastante foco na sobrevivência e inimigos assustadores. Peca na história um pouco arrastada e na dificuldade muitas vezes exagerada. Entretanto, as DLCs dão um respiro incrível para essa jornada árdua do Sebastian Castellanos, fazendo com que sejam experiências obrigatórias. Eu diria que esse jogo foi feito para quem ama terror, survivor horror e jogos difíceis. Talvez por isso ele não tenha feito o sucesso que merecia. Porém, eu te garanto que, caso você goste de dois desses três aspectos, essa jornada será para você! Entretanto, lembre-se: não é muito recomendado para quem tem muito medo e não funciona sobre pressão.

Números

The Evil Within

8 /10

The Evil Within é um survivor horror que traz uma ótima ambientação, um combate com várias abordagens e belos gráficos! Além disso, sua trilha, quando toca, é bastante memorável! Peca um pouco na dificuldade exagerada e na história que se arrasta.

PRÓS

  • Ambientação incrivelmente opressora
  • Inimigos memoráveis
  • Personagens carismáticos
  • Combate divertido e com variação
  • História interessante
  • Boas DLCs

CONTRAS

  • A história conta com capítulos um pouco arrastados
  • A dificuldade fica injusta em alguns momentos

Análise / Review

  • História 0
  • Jogabilidade 0
  • Gráficos 0
  • Level Design 0
  • Trilha Sonora 0
  • Inovação 0

Melhor Preço:

R$49
  • Amazon
    R$69 Comprar
  • BH Games
    R$49 Comprar
  • Savassi Games
    R$60 Comprar

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Source: Zakarias
Via: Brantzakarias

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Matheus Brant

Matheus Brant

Mineiro natural de Belo Horizonte, muito apaixonado por hack'n slash e JRPG. O maior fã de God of War que você vai conhecer, e espalhador oficial da palavra do Star Ocean The Second Story. Apreciador de animes e filmes. E cruzeirense desde novinho. Se tiver uma fofoca, eu sou todo ouvidos!

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Comentários 1

  1. Vitória Guariento says:
    2 anos atrás

    Tá doido de jogar isso. Mas nem que o boi berre eu jogo. Claro que, quem gosta, pelo que você falou aqui é um ótimo jogo.

    Carregando...
    Responder

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