[PC] 10 Jogos de Construção de Civilizações

GUIE SEUS EXÉRCITOS, SUA CULTURA E SEU POVO NESSES JOGOS DE ESTRATÉGIA NO PC:

Para os amantes da história e política, é provável que já tenham se colocado no lugar de líder de alguma civilização. Tomar decisões que mudam o rumo da história da humanidade. E assim, ver o florescer das eras de seu povo. Os jogos de estratégia para PC são o campo de batalha ideal para suas ações. Desde a Antiguidade, onde os sumérios escreviam seus textos e poesias, ou os egípcios criavam seus tratados, passando pelo encontro dos átomos até um futuro alternativo com mudanças no clima global. De clássicos do subgênero 4X como Civilization VI, passando pela grande estratégia de Europa Universalis IV ou a estratégia em tempo real de Age of Empires IV, cada jogo oferece experiências únicas, com profundidade, escolhas difíceis e mapas vastos para explorar. Prepare-se para deixar sua marca na história. Está pronto para decidir o destino do mundo em mais um turno?

Civilization-VI-Jogos-Estratégia — Civilization VI (2016). Créditos: Firaxis Games e 2K.

#1. CIVILIZATION VI (2016) – MAIS UM TURNO NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE:

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novembro 18, 2020

Primeiramente, não existe introdução melhor de jogos de estratégia do que Civilization. A série criada pelo programador Sid Meyer em 1991. Civilization VI é ainda o título mais completo disponível na Steam. Um dos pilares do gênero de estratégia por turnos, Civilization VI oferece uma experiência rica onde o jogador vai dos primórdios do homem até a era moderna. Com mecânicas refinadas, o jogo permite explorar, expandir territórios, travar guerras e cultivar alianças. Cada líder histórico possui habilidades exclusivas e fala sua própria língua. Tudo isso adiciona profundidade às estratégias. A apresentação gráfica colorida e os sistemas de políticas e religião tornam cada partida única. Ideal para quem busca horas de intensa jogabilidade. O título conta com duas expansões, Rise and Fall (2018) e Gathering Storm (2019), e também possui um sucessor, Sid Meyer’s Civilization VII, lançado em 2025 nas mais diversas plataformas, inclusive na Steam.

Old-World-Jogos-Estratégia — Old World (2021). Créditos: Mohawk Games e Hooded Horse.

#2. OLD WORLD (2021) – ESTRATÉGIA REFINADA NO MUNDO ANTIGO:

Como o próprio nome indica, Old World é uma abordagem estratégica voltada para a Antiguidade da humanidade. E, de certa forma, acaba sendo uma produção mais intimista do gênero de construção de civilizações. Em Old World, o jogador assume o papel de um monarca cuja dinastia molda o destino de um império. Seja por decisões familiares, políticas ou diplomáticas. Há uma mescla de elementos já conhecidos com os de Crusader Kings III (2020). O sistema de ordens em Old World limita ações por turno, exigindo escolhas táticas e estratégicas. Eventos narrativos irão emergir com base nas ações do jogador, trazendo variabilidade. Assim, ele é ideal para quem prefere uma pegada histórica profunda. Porém, com acréscimos de alguns elementos de estilo RPG. Exclusivo do PC, o jogo conta ainda com expansões de intrigas palacianas, como em Behind the Throne (2024). Ou então de desastres naturais, como em Wrath of Gods (2025).

Humankind-Game-Strategy — Humankind (2021). Créditos: Amplitude Studios e Sega.

#3. HUMANKIND (2021) – COMBINAÇÃO DE CIVILIZAÇÕES EM SUA ERA DE OURO:

Se, por um lado, Civilization VI e Old World são fixos na escolha de civilizações, Humankind foge desta regra. Disponível também no Game Pass, o jogo permite que se reescreva a história da humanidade. Porém, combinando culturas de diferentes eras para criar algo único. Ou seja, ao invés de seguir uma nação fixa, o jogador escolhe entre as inúmeras culturas disponíveis em cada nova era. Assim, é possível criar diversas combinações estratégicas. Este é o maior ponto de destaque de Humankind. Além disso, o sistema de fama determina o vencedor, valorizando conquistas diversas. Com mapas vastos, batalhas táticas e decisões morais, o jogo oferece uma alternativa moderna e flexível à fórmula clássica de estratégia. Também foi o responsável pelas alterações vistas em Sid Meyer’s Civilization VII. Embora sem grandes expansões, algo comum nos jogos desse estilo, Humankind oferece novas culturas de regiões esquecidas como a América Latina e a África.

#4. ARA: HISTORY UNTOLD (2024) – UMA HISTÓRIA DIFERENTE E NÃO CONTADA:

Ara: History Untold é a nova promessa e a mais recente entrada de uma propriedade intelectual entre os jogos de civilização. Trazendo inovação com um sistema de turnos simultâneos e foco narrativo assíncronos, onde o modo multiplayer ganha prioridade. Ara: History Untold reimagina o gênero de estratégia, já amplamente conhecido, com escolhas mais significativas e imprevisíveis. A estética visual vibrante chama a atenção, assim como o foco de sociedades mais realistas por meio de uma Inteligência Artificial não linear. Os jogadores moldam sociedades por meio de decisões culturais, tecnológicas e diplomáticas. Ao mesmo tempo que sofrem pelo momento em que passam, como questões de saúde pública, economia ou até pelo relevo. O caminhar da humanidade tem uma forte inspiração com as mudanças vistas em Humankind. Porém, a busca de Ara: History Untold é de se tornar, por um lado, um jogo mais acessível, mantendo, por outro lado, sua profundidade estratégica.

#5. AGE OF EMPIRES IV (2021) – UM CLÁSSICO DA ESTRATÉGIA RETORNA:

Saindo do elemento de jogos voltados a conquistas, expansão e construção, a estratégia de guiar uma civilização também acontece em tempo real. É o caso de outro clássico. Age of Empires, franquia que surgiu em 1997. Agora com Age of Empires IV, além de contar com visuais atualizados, tem também uma campanha histórica rica e ágil. Seja com os franceses liderados por Joanna D’Arc ou os mongóis de Genghis Khan, a construção de cidades e a sua economia acontece em tempo real. Com grandes diferenças na estratégia a depender da civilização escolhida, com seu foco exclusivo em alguma área. O mesmo ocorre com as batalhas. Age of Empires IV é eficiente ao unir ação direta com estratégia e muita história. Sendo esta enriquecida por DLC’s como Knights of Cross and Rose (2025), com a Guerra das Rosas. Ou então nos eventos das Cruzadas com The Sultans Ascend (2023).

#6. THE SETTLERS: NEW ALLIES (2023) – REBOOT PRÁTICO PARA OS NOVATOS:

The Settlers: New Allies não é inteiramente uma novidade. Sendo um reboot da série, a estratégia se mantém a escolher uma civilização e fazer o seu progresso. Porém, é necessário construir assentamentos e estruturar uma economia eficiente em tempo real. Há certos elementos de outro gênero, o de simulação e construção de cidades, como os vistos em Sim City (2013), com foco no microgerenciamento. Por isso mesmo, The Settlers: New Allies foca em logística, coleta de recursos e construção gradual. Existem questões militares, mas o destaque é a fluidez entre economia e defesa. Além disso, sua jogabilidade é mais leve, deixando de lado as inúmeras necessidades de diplomacia, guerra ou cultura, se tornando mais didático. Ainda assim, o jogo ainda se configura como dentro da proposta. Afinal, ainda existe a escolha de uma civilização e a necessidade de evoluir e guiar por entre um mundo de escolhas menos tortuosas.

Victoria-3-Game-Strategy — Victoria 3 (2022) Créditos: Paradox Interactive.

#7. VICTORIA 3 (2022) – A ERA DAS REVOLUÇÕES EM UM JOGO DE ESTRATÉGIA:

Saindo dos elementos em tempo real, a grande estratégia é um subgênero conflitante. Seja por milhares de mecânicas e pela pouca facilidade com os que o desconhecem. Victoria 3 é um de seus principais nomes. Focado no século XIX, a Era das Revoluções e dos Nacionalismos ao redor do mundo, o jogo é uma simulação da sociedade em transformação. Na escolha entre grandes impérios, pequenas repúblicas ou reinos milenares, é necessário gerenciar economia, comércio, classes sociais e reformas políticas. Em um período de plena industrialização. Ao contrário de jogos com o lado militar proeminente, como Age of Empires IV, o foco em Victoria 3 está em diplomacia, população e políticas internas. Se o tempo histórico não fosse intenso o suficiente, o jogo ainda se aprofunda com pequenas expansões, trazendo eventos fora do eixo europeu, como a descolonização da Índia e do Paquistão em Pivot of Empire (2024).

#8. EUROPA UNIVERSALIS IV (2013) – QUASE 400 ANOS DE UMA LONGA HISTÓRIA:

Seguindo a temática da grande estratégia, Europa Universalis IV é, por excelência, o que um jogo desse subgênero deve ser. Entre 1444 e 1821, é possível escolher uma nação real em um mundo histórico detalhado. Forma de governo, cultura, religião, língua, comércio e relações diplomáticas e militares são apenas alguns elementos. Europa Universalis IV oferece liberdade total para expandir, colonizar, guerrear ou formar alianças. Sua complexidade é alta, o que pode trazer desconforto com os iniciantes nesse estilo de estratégia. Porém, a recompensa vem com experiências históricas ricas e envolventes. O jogo conta ainda com uma quantidade insana de pequenas e grandes expansões. É o caso da implementação e controle de repúblicas em Res Publica (2014). Ou até mesmo a inclusão de civilizações pré-colombianas, como astecas e incas, em Winds of Change (2024). Seu sucessor, Europa Universalis V foi anunciado em 08 de Maio de 2025.

Crusader-Kings-3 — Crusader Kings III (2020) Créditos: Paradox Interactive.

#9. CRUSADER KINGS III (2020) – UMA LINHAGEM PODE DURAR MAIS DO QUE UM IMPÉRIO:

Até então, todos os jogos se focam em civilizações. Não é Maria Antonieta, mas sim a França. Não é Hamurábi, mas sim a Babilônia. Crusader Kings III foge a esta regra ao focar em dinastias medievais. Em uma época em que o Estado Moderno nem sequer era pensado. É possível gerenciar seu território mediante casamentos, heranças, intrigas, religião. Porém, também através do comércio e da cultura. As decisões familiares moldam o destino do reino, enfraquecendo suas alianças ou cultivando amizades. O foco narrativo transforma a construção de civilizações em um drama épico e político, que se afasta da história tradicional, dando ampla liberdade do jogador alterar o ciclo da Europa e de seus arredores. Como de praxe nos jogos da Paradox, Crusader Kings III conta com expansões que dinamizam o cenário global, como as pandemias, em especial a da Peste Negra como em Legends of the Dead (2024).

#10. THE BATTLE OF POLYTOPIA (2020) – A ESSÊNCIA PRÁTICA DA ESTRATÉGIA:

Retornando ao estilo de estratégia por turnos de Civilization VI e Humankind, The Battle of Polytopia é um resumo de suas principais funções. Minimalista, colorido e viciante. Com o direito de liderar tribos estilizadas, similares a egípcios ou vikings, será necessário explorar mapas, pesquisar tecnologias e guerrear com simplicidade, mas mantendo uma boa estratégia. As partidas são curtas e rápidas, mas exigem boas decisões para um final gratificante. E os gráficos pixelizados não são um problema, mas um charme para o jogo. De outra forma, The Battle of Polytopia é uma forma de experimentar a essência de Civilization VI e da estratégia na totalidade. Porém, em um formato rápido e casual. Uma forma de iniciação mais simples para conhecer melhor o estilo de um dos subgêneros mais conhecidos dos jogos de estratégia, para avançar em outras camadas mais profundas como a grande estratégia de Europa Universalis IV.

QUAIS SERÃO OS PASSOS DE SUA CIVILIZAÇÃO NESSES JOGOS DE PC?

Seja comandando o Egito Antigo, construindo suas pirâmides e dominando o Nilo. Ou até mesmo em uma metrópole futurista em que a Lua é o destino, é provável que a história da civilização seja marcada por progressos. E também por grandes perdas. Usando da dominação militar ou da diplomacia cultural, Civilization VI é clássico da estratégia em turnos. Sendo seguido nos outros subgêneros por Europa Universalis IV e Age of Empires IV. Mestres respectivos da grande estratégia e do jogo em tempo real. Claro que, por meio desses clássicos, existem alterações, como as novidades de Humankind ou os métodos mais práticos de The Settlers: New Allies e The Battle of Polytopia. Formas mais didáticas que conseguem criar o seu próprio estilo dentro desse mundo. No fim das contas, esses jogos oferecem experiências profundas para quem sonha em reescrever a história. Então, qual você vai jogar primeiro?

Esta é uma Atualização da Lista Steam: 4 Melhores Jogos de Construção de Civilizações, de 21 de Maio de 2025. Anteriormente, o foco era em jogos de estratégia 4X (Explorar, Expandir, Extrair e Exterminar). Porém, mesmo com a temática de construção de civilizações, outros subgêneros se fazem presentes. É o caso da Estratégia em Tempo Real (RTS) e a Grande Estratégia. Assim, essa Lista tem o intuito de trazer uma maior variedade aos jogadores, que agora podem escolher o estilo, do mais simples e prático, ao mais complexo e histórico.

Source: Vítor Hugo Guariento

Via: Guariento Portal