O Universo da franquia Harry Potter foi e é longevo. Produzido pelos escritos de J. K Rowling, a franquia de livros alcançou outras plataformas, como games e filmes, tendo inclusive uma coletânea de oito longas metragens. Além é claro de uma franquia spin-off, Animais Fantásticos e Onde Habitam. Dentro desse mundo que vai muito além da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, temos um lado mais obscuro, verificado pelas Maldições Imperdoáveis. Que dão as caras a partir do quarto livro e filme Harry Potter e o Cálice de Fogo, mais especificamente em uma aula de Defesa contra as Artes das Trevas pelo ex-Auror Olho Tonto Moody. É ali que Cruciatus, Imperius e Avada Kedavra tem suas primeira aparições, surgindo vez ou outra no decorrer dos filmes. E logicamente, o Guariento Portal tem a Curiosidade de explicar um pouco mais sobre elas.
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É preciso realmente querer causar dor, ter prazer nisso, raiva justificada não faz doer por muito tempo. Vou lhe mostrar como se faz está bem? Vou lhe dar uma aula…
Belatrix Lestrange, ao falar para Harry Potter sobre a Maldição Cruciatus no livro A Ordem da Fênix.
Cruciatus, Imperius e Avada Kedavra. Qualquer bruxo que usar uma dessas palavras contra alguém ganha uma passagem só de ida diretamente para Azkaban. Você não vai querer testar como Curiosidade.
Primeiramente, o nome de Maldições Imperdoáveis não é atoa, são feitiços tão malignos que se usados em um ser humano, trouxa ou bruxo trazem um destino perpétuo. Seu conjurador é enviado diretamente para Azkaban, cujo os guardas são ninguém menos que os Dementadores (criaturas que aparecem no terceiro filme e livro, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban). Basicamente, temos uma maldição que controla, uma que tortura e a outra que mata. E, como dito a cena que apresenta essas maldições para o espectador é igualmente impressionante. Bartolomeu Crouch Júnior, disfarçado de Olho Tonto Moody leciona em Hogwarts, especialmente para o quarto ano de Harry, Rony e Hermione em O Cálice de Fogo.
Pegando um Amblipígio, uma criatura real aparentada das aranhas (mas que não é letal), Moody começa a ensinar sobre as Três Maldições. A primeira apresentada é a destinada a controlar, a Maldição Imperius. Assim, os Comensais da Morte e Voldemort conseguiam controlar outros bruxos para fazerem a sua vontade. Esses bruxos marionetes conseguiam entender perfeitamente tudo, pois sua mente não é de fato controlada, mas sim o seu corpo. Como o Lorde das Trevas usava em larga escala, tornou-se confuso demais para o Ministério da Magia investigar quem de fato adentrava as fileiras das Trevas ou simplesmente era controlado. Mais tarde, o próprio time de protagonistas usa a Maldição Imperius em um duende dentro do Gringotes, o banco dos bruxos. Nesse caso foi Harry em Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2, enquanto Rony Weasley repete o uso de Imperius dentro das cavernas do banco.
As Maldições Imperdoáveis se concentram basicamente em três atos. Controlar, torturar e matar. Assim, são atos terríveis não somente no mundo bruxo como também no mundo real. Embora tem gente que não ache tão ruim o segundo ponto.
Continuando a explicação, a segunda maldição é a da tortura. Chamada de Maldição Cruciatus. Foi com ela que Bartô Crouch Júnior e Bellatrix Lestrange levaram a loucura os pais de Neville Longbottom, como visto em Harry Potter e o Cálice de Fogo. Na aula de Defesa contra as Artes das Trevas, Moody demonstra que após invocar Crucio, a criatura sente uma dor terrível. Mais a frente, é dito que essa Maldição, para ser lançada, não é efetiva apenas com suas palavras. O bruxo precisa querer infligir dano, fazer com que a pessoa sofra. É dito que é a maldição favorita de Lorde Voldemort. Harry Potter em A Ordem da Fênix tenta usar em Lestrange após o assassinato de Sirius Black, mas falha. Ele só aprende em uma cena exclusiva dos livros, quando usa Cruciatus no Comensal Amico Carrow após este cuspir na cara da Professora Minerva McGonagall.
Por fim, depois da Maldição Cruciatus, temos a Maldição Final, a da Morte. Invocando as palavras Avada Kadavra, o bruxo trás uma luz verde ofuscante que mata instantaneamente o seu oponente. Nenhuma autópsia não mágica conseguirá diagnosticar a causa da morte. Ela também não pode ser defendida por qualquer outro tipo de ataque, a não ser raras exceções. Como por exemplo a Proteção Sacrificial. Esse feitiço ocorreu por exemplo, quando Lillian Potter, mãe de Harry se colocou a sua frente quando Voldemort tentou matá-lo quando criança. Isso criou uma barreira no qual o garoto não pode sequer ser tocado ou ferido por Voldemort, até seu retorno em Harry Potter e o Cálice de Fogo. Porém, há formas de interceptá-la, criando o Priori Incantatem, quando duas varinha de mesmo núcleo apresentam uma ligação. Foi o que aconteceu no cemitério dos Riddle no mesmo Cálice de Fogo no retorno de Voldemort.
O poder do protagonismo, além de colocar em todas as enrascadas possíveis e imaginadas, fazem de Harry Potter o único a sentir as três Maldições. E também a incrivelmente sobreviver a três tentativas de uso da Avada Kedavra, que em teoria, é indefensável.
Em algum momento da franquia, Harry Potter, o personagem principal ou utilizou ou foi cobaia dos efeitos das Três Maldições. E, ao mesmo tempo, resistiu a todas elas. Em relação a Maldição Imperius, Voldemort tentou controlar Harry, mas através da força de vontade ele conseguiu resistir ao feitiço, bem mais rápido do que outros como o verdadeiro Olho Tonto Moody. No mesmo filme, Voldemort usou a Maldição Cruciatus contra Harry, que sentiu uma dor como se seus ossos se quebrassem completamente. Por fim, ele foi atingido – ou quase – ao menos três vezes pela Maldição da Morte, Avada Kedavra. Quando criança, em que houve o ricochete e a marca em forma de raio em sua testa, na Floresta da Morte quando quem padece é a parte da alma de Voldemort e finalmente na Batalha Final, no qual o protagonista derrota o Lorde das Trevas após a Batalha de Hogwarts.
Etimologicamente, cada uma das Maldições Imperdoáveis tem sua natureza em alguma língua. Assim, Imperius por exemplo, vem do latim (Imperius) que significa “para comandar”, o que logicamente tem em relação ao visto em filme e livro da franquia Harry Potter. Assim como Cruciatus, que vem do latim (Crux + Atus), que significa causar sofrimento. Não por menos é a responsável por infligir tal nível de tortura em seu oponente. Por fim, Avada Kedavra é oriunda do aramaico (אַבַדָא כְּדַברָא) como informado pela própria J. K Rowling. Sua tradução seria algo como “deixa a coisa ser destruída”. Essa inclusive é a raiz para a palavra Abracadabra, usada em truques usais de mágica do mundo real. Todas elas tem sua história na Idade das Trevas e um único objetivo, são puramente malignas. Assim, mesmo que os protagonistas em algum momento também as use. Por isso mesmo, são chamadas de Maldições Imperdoáveis.
Como a gente também fala de Curiosidade de games e filmes em geral estavam com vontade de saber como será o futuro RPG da franquia. Chamado atualmente de Hogwarts Legacy. Infelizmente, até o presente momento, ficaremos só na Curiosidade mesmo até a espera de 2022.
* Harry Potter e sua extensa filmografia está disponível por meio do serviço de streaming da HBO, o HBO MAX. Agora, em relação ao Wizarding World, marca destinada a compor tudo do Universo construído por J.K Rowling temos também, como mais recente o filme Animais Fantásticos e Onde Habitam: Os Crimes de Grindewald, que está disponível no Telecine e conta uma história antecessor ao do Bruxo mais famoso de Hogwarts. Já no mundo dos games, por Curiosidade, a Warner Bros. revelou Hogwarts Legacy, título que será um RPG de mundo aberto ambientado completamente no mundo de Harry Potter, incluindo a Escola de Hogwarts, o Lago Negro e outras dependências icônicas da franquia. Infelizmente, devido a pandemia causada pelo Coronavírus, o game sofreu atraso em sua produção e está atualmente com data de lançamento prevista em algum momento de 2022, para a família da Sony e Microsoft, além do PC.